Três alternativas básicas relativas ao conhecimento de Deus.
1. Agnosticismo: não podemos saber nada sobre Deus; ele é incognoscível.
2. Dogmatismo: podemos saber tudo sobre Deus; ele pode ser conhecido plenamente.
3. Realismo: podemos saber alguma coisa, mas não tudo; Deus é parcialmente cognoscível.
A posição dogmática é improvável. É necessário ser infinito para conhecer plenamente o Ser infinito. Poucos teístas (provavelmente nenhum deles) defenderam seriamente esse tipo de dogmatismo.
Podemos saber o suficiente sobre a natureza da finitude para dizer que é impossível a seres finitos conhecer completamente um ser infinito (Realismo). Então, o cristão só tem controvérsia com o agnóstico pleno, que descarta na prática e na teoria todo conhecimento de Deus.
Definição de agnosticismo
Este termo provém de duas palavras gregas (a, “não”; gnõsis “conhecimento”).
O termo agnosticismo foi criado por T. H. Huxley. Significa literalmente “não-conhecimento”, o oposto de gnosticismo. Logo, o agnóstico é alguém que alega não conhecer.
Tipos de agnosticismo
Quando aplicado ao conhecimento de Deus, há dois tipos básicos
de agnósticos:
a- Forma Fraca: os que afirmam que a existência e a natureza de Deus não são conhecidas, Isso, é claro, abre a possibilidade de conhecer a Deus e torna possível que alguns conheçam a Deus.
b- Forma Forte: os que acreditam que não se pode conhecer a Deus.
c- Iliimitado: afirma que tanto Deus quanto toda realidade são incognoscíveis.
d- Limitado: afirma apenas que Deus é parcialmente incognoscível dadas as limitações da finitude e do pecado humanos. Esta segunda forma de agnosticismo pode ser admitida por cristãos como possível e desejável.
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No entanto, os teístas (v. teísmo) às vezes argumentam
como se o agnosticismo parcial também fosse errado.
A forma que esse argumento assume e que o agnosticismo é errado simplesmente porque não se
Base filosófica do agnosticismo
As obras de David Hume (1711-1776) e Immanuel Kant (1724-1804) lançaram a base filosófica do
agnosticismo. Grande parte da filosofia moderna simplesmente pressupõe a validade geral dos tipos de argumentos que eles estabeleceram.
O ceticismo de Hume.
0 próprio Kant era racionalista até que foi “despertado do sono dogmático” ao ler Hume. Tecnicamente falando as posições de Hume são céticas, mas servem aos propósitos agnósticos. O raciocínio de Hume baseia-se na afirmação de que há apenas dois tipos de afirmações significantes.
"Se tomarmos nas nossas mãos qualquer livro, de teologia ou metafísica, por exemplo, ele conterá qualquer raciocínio abstrato relativo a quantidade ou número? Não. Contém algum raciocínio experimental relativo aos fatos e à existência? Não. Então lance-o no fogo, pois não pode conter nada além de sofismas e ilusão ’’(Investigação sobre o entendimento humano).
Qualquer afirmação que não seja puramente a relação de idéias (definidoras ou matemáticas) por um lado, nem uma questão de fatos (empíricos ou reais), por outro, é insignificante. É claro que nenhuma das afirmativas sobre Deus se encaixa nessas categorias, logo o conhecimento de Deus torna-se impossível (v. ACOGNOSTICISMO).
Atomismo empírico. Além disso, todas as sensações são vivenciadas “totalmente soltas e separadas”. Conexões causais são feitas pela mente só depois de observada a conjunção constante dos elementos constantes da experiência. O que a pessoa realmente vivência é apenas uma série de sensações desconexas e separadas. Na verdade, não há conhecimento direto nem do próprio “eu”, porque tudo o que sabemos sobre nós mesmos é o conjunto desconexo de impressões sensoriais. Faz sentido falar de conexões feitas apenas na mente a priori ou independentemente da experiência. Então, a partir da experiência não pode haver conexões conhecidas e, certamente, não há conexões necessárias. Todas as questões experimentais implicam na possível realidade que lhe é contrária.
Causalidade baseada no costume. Segundo Hume, “todo raciocínio relativo a questões de fato parece ser fundamentado na relação de causa e efeito [...] Só por meio dessa relação podemos ir além da evidência da nossa memória e dos nossos sentidos” (Hume iv, p. 2. E o Conhecimento da relação de causa e efeito não é a priori, mas surge inteiramente a partir da experiência. Sempre há a possibilidade da falácia post hoc — ou seja, que certas coisas acontecem geralmente depois de outros eventos (até regularmente), mas não são realmente causadas por eles. Por exemplo, o sol nasce regularmente depois que o galo canta, mas certamente não porque o galo canta. Não é possível conhecer as conexões causais e, sem o conhecimento da Causa deste mundo, por exemplo, tudo o que resta ao indivíduo é o agnosticismo a respeito desse suposto Deus.
Conhecimento por analogia. Mesmo supondo que todo evento é causado, não podemos ter certeza sobre o que o causa. Assim, no famoso Diálogos sobre a religião natural, Hume defende que a causa do universo pode ser:
1) diferente da inteligência humana, já que as invenções humanas são diferentes da natureza;
2) finita, já que o efeito é finito e só é necessário inferir a causa adequada para o efeito;
3) imperfeita, já que existem imperfeições
na natureza;
4) múltipla, pois a criação do mundo se parece mais com o produto de tentativas e erros de muitas divindades em cooperação;
5) masculina e feminina, já que essa é a maneira de os humanos serem gerados;
6) antropomórfica, com mãos, nariz, olhos e outras partes do corpo como as de suas criaturas.
Logo, a analogia nos deixa no ceticismo sobre a natureza de qualquer suposta Causa do mundo.
Agnosticismo de Kant.
As obras de Hume influenciaram muito o pensamento de Kant. Antes de lê- las, Kant defendia uma forma de racionalismo segundo a tradição de Gottfried Leibniz (1646-1716). Leibniz, bem como Christian Freiherrvon Wolff (1679-1754), que o seguiu, acreditava que a realidade podia ser conhecida
racionalmente e que o teísmo era demonstrável.
Foram as obras de Kant que acabaram abruptamente com esse tipo de pensamento no mundo filosófico.
A impossibilidade de conhecer a realidade. Kant concedia à tradição racional de Leibniz uma dimensão racional, a priori, do conhecimento, ou seja, a forma de todo conhecimento é independente da experiência. Por outro lado, Kant concordava com Hume e com os empiristas que o conteúdo de todo tipo de conhecimento vinha por meio dos sentidos. A matéria-prima do conhecimento é fornecida pelos sentidos, mas a estrutura do conhecimento é adquirida posteriormente na mente. Essa síntese criativa resolvia o problema do racionalismo e do empirismo. No entanto, o resultado infeliz dessa síntese é o agnosticismo, pois, se não é possível saber nada antes que seja estruturado pela sensação (tempo e espaço) e pelas categorias do conhecimento (tais como unidade e causalidade), então não há como ir além do próprio ser e saber o que realmente era antes de o termos assim formado. Isto é, a pessoa só pode saber
o que o objeto é para ela, mas nunca o que ele de fato é. Somente o aspecto fenomenológico, mas não o numênico, pode ser conhecido. Devemos permanecer agnósticos sobre a realidade. Só sabemos que algo existe, mas nunca saberemos o que é (Kant. p. 173ss.).
As antinomias da razão humana. Além de existir um abismo intransponível entre conhecer e ser, entre as categorias do nosso conhecimento e a natureza da realidade, contradições inevitáveis também resultam quando começamos a atravessar esse limite (Kant, p. 393ss.). Por exemplo, há a antinomia da causalidade. Se todas as coisas são causadas, então não pode haver uma causa inicial, e séries causais devem começar no infinito. Mas é impossível que a série seja infinita e também tenha começo. Esse é o paradoxo que resulta da aplicação da categoria da causalidade à realidade.
Esses argumentos não esgotam o arsenal do agnóstico, mas são a base do argumento “Deus não pode ser conhecido”. No entanto, mesmo alguns que não estão dispostos a admitir a validade desses argumentos optam pelo agnosticismo mais sutil. Tal é o caso da linha de pensamento chamada positivismo lógico.
Positivismo lógico. Também chamado empirismo lógico é uma filosofia de lógica e linguagem que procura
descrever toda realidade em termos sensoriais ou experimentais. Suas idéias originais foram desenvolvidas
pelo filósofo Auguste Comte. (1798-1857). Suas implicações teológicas foram descritas por A. J. Ayer (1910-1989) mediante seu “princípio da verificabilidade empírica”. Ayer alegava que seres humanos não podem analisar ou definir o Deus infinito, logo tudo o que se fala sobre Deus é tolice. A idéia de conhecer ou versar sobre um ser numênico é absurda.
Não se deve nem usar o termo Deus. Assim, até o agnosticismo tradicional é insustentável. O agnóstico pergunta se Deus existe. Para o positivista, a própria pergunta é insignificante. Assim, é impossível
ser agnóstico.
Por incrível que pareça, o acognosticismo de Ayer não negava automaticamente a possibilidade da experiênciareligiosa, como o agnosticismo. É possível experimentar Deus, mas esse contato com o infinito jamais poderia ser expresso de forma significativa, então
é inútil, exceto para o receptor dessa maravilha. O positivista lógico Ludwig Wittgenstein (1889-1951) talvez tenha sido mais coerente ao propor um tipo deísta de restrição ao pensamento positivista (v. deísmo). Se é improfícuo falar sobre Deus ou mesmo usar o termo, então qualquer ser infinito teria o mesmo
problema com relação ao que é físico. Wittgenstein negava que Deus pudesse estar preocupado com o mundo ou revelar-se a ele. Entre os âmbitos numênico e fenomenológico só pode haver silêncio. Em resumo, para os não-cognitivistas religiosos Ayer e Wittgenstein, o acognosticismo metafísico é o resultado final da análise da linguagem (v. analogia, princípio da ).
Não-falsificável. Antony Flew desenvolveu uma filosofia agnóstica a partir de outra nuança das limitações
da linguagem e da consciência do divino. Pode ou não existir um Deus; não é possível provar qualquer das duas teses empiricamente. Então, não é possível acreditar legitimamente em nenhuma delas. Para ser verificável, um argumento deve ser capaz de ser demonstrado falso. Deus deve ser demonstrado, de um jeito ou de outro, para fazer diferença. A não ser que o teísta possa enfrentar esse desafio, a impressão que fica é que ele tem o que R. M. Elare denominou “blik”, ou falha de raciocínio (Flew, p. 100). Isto é,ele tem uma crença não-falsificável (portanto injustificada) em Deus, apesar de todos os fatos
ou condições circunstanciais.
Avaliação do Agnsoticismo
1- O Agnosticismo se contradiz
- 0 agnosticismo completo reduz-se à afirmação auto destrutiva: “conhecemos o suficiente sobre a realidade para afirmar que nada pode ser conhecido sobre ela”. Essa afirmação é contraditória. Quem sabe algo sobre a realidade não pode afirmar ao mesmo tempo que toda realidade é incognoscível. E quem não sabe absolutamente nada sobre a realidade não tem base para fazer uma afirmação sobre a realidade.
- Não é suficiente dizer que o conhecimento da realidade só pode ser pura e completamente negativo, isto é, o conhecimento só pode dizer o que a realidade não é. Toda afirmação negativa pressupõe uma afirmação positiva; não se pode afirmar significativamente que alguma coisa não é e estar completamente desprovido de conhecimento dessa coisa.
- Conclui-se que o agnosticismo total é logicamente incoerente. Ele presume o conhecimento da realidade para negar todo o conhecimento dela.
2-O agnosticismo de Kant tem bases erradas.
- O argumento proposto por Kant de que as categorias de pensamento (tais como unidade e causalidade) não se aplicam à realidade também é falho. A não ser que as categorias da realidade correspondessem às categorias da mente, nenhuma afirmação poderia ser feita sobre a realidade, nem mesmo a afirmação feita por Kant.
- A não ser que o mundo real fosse inteligível, nenhuma afirmação sobre ele se aplicaria.
- É necessária uma pré-formação da mente à realidade para falar algo sobre ela — positivo ou negativo. De outra forma, estaremos pensando sobre uma realidade inimaginável.
- Como alguém pode saber a diferença entre aparência e realidade se não viu o suficiente da aparência e da realidade para fazer a comparação?
- Será possível saber que algo existe sem saber nada sobre ele? O conhecimento não implica algum conhecimento das características? Mesmo uma criatura estranha nunca vista anteriormente só poderia ser identificada se tivesse algumas características reconhecíveis como tamanho, cor ou movimento. Até algo invisível deve deixar algum efeito ou vestígio para ser observado. Não é preciso conhecer a origem ou função de uma coisa ou um fenômeno. Mas certamente ele foi observado, ou o observador não poderia saber que ele existe. Não é possível declarar que algo existe sem simultaneamente afirmar o que ele é. Além disso, Kant reconheceu no númeno [a coisa em si] a “fonte” incognoscível da aparência que recebemos. Tudo isso é informativo sobre o real; existe uma fonte real, essencial de impressões.
3-O ceticismo de Hume também é contraditório
- .A tentativa cética geral de anular todo julgamento sobre a realidade também é contraditório, já que implica julgamento sobre a realidade. De que outra maneira alguém saberia que suspender todo julgamento sobre a realidade é o melhor caminho, a não ser que realmente soubesse que a realidade é incognoscível? O ceticismo implica agnosticismo; conforme demonstrado acima, o agnosticismo implica conhecimento sobre a realidade.
- O ceticismo ilimitado que elogia a suspensão de todo o julgamento sobre a realidade implica um julgamento demasiado abrangente sobre a realidade.
- Em resumo, a distinção de Hume é a base para o princípio da verificabilidade empírica de Ayer, e o princípio da verificabilidade em si não é empiricamente verificável .
- O atomismo empírico radical de Hume no qual todos os eventos são “completamente desconexos e separados”, e o próprio “eu” é apenas um amontoado de impressões sensoriais é inexeqüível. Se todas as coisas fossem desconectadas, não haveria nem como fazer essa afirmação específica, já que certa unidade e conexão são sugeridas na afirmação de que tudo é desconectado. Afirmar que “eu não sou nada além de impressões sobre mim mesmo” é contraditório, pois existe sempre a suposta unidade do “eu” que faz a afirmação. Mas não se pode assumir um “eu” unificado a fim de negá-lo
- A justificativa da causalidade. Hume nunca negou o princípio da causalidade. Ele admitiu que seria absurdo afirmar que as coisas surgem sem uma causa (Hume, i. p. 187). O que ele de fato tentou negar foi a existência de qualquer maneira filosófica de estabelecer o princípio da causalidade. Se o princípio causal não é mera relação analítica de idéias, mas a crença baseada na conjunção habitual de eventos triviais, então não há necessidade dele. Não se pode usá-lo como justificativa filosófica. Já vimos, no entanto, que dividir todas as afirmações de conteúdo nessas duas classes é contraditório. Então, é possível que o princípio causal tenha conteúdo e seja necessário. A própria negação da necessidade causal implica a necessidade dela. A não ser que haja uma razão (ou causa) necessária para a negação, ela não é necessariamente válida. E se há uma razão ou causa para a negação, nessa eventualidade, seria usada uma conexão causal necessária para negar a existência conexões causais necessárias.
- Um fundamento para a analogia. Da mesma forma, Hume não pode negar toda semelhança entre o mundo e Deus, porque isso implicaria que a criação deve ser totalmente diferente do Criador. Isso significaria que os efeitos devem ser completamente diferentes da causa. Essa afirmação também é autodestrutiva; a não ser que haja algum conhecimento da causa, não pode haver fundamento para negar toda semelhança entre a causa e o efeito. Mesmo a comparação negativa implica conhecimento positivo dos termos comparados.
- As antinomias de Kant. Em cada uma das supostas antinomias de Kant há um erro. Não resulta em contradições inevitáveis falar sobre a realidade em termos de condições necessárias do pensamento humano. Por exemplo, é um erro opinar que tudo precisa de uma causa, pois nesse caso haveria uma infinidade de causas, e até Deus precisaria de uma causa. Apenas coisas limitadas, mutáveis e contingentes precisam de causas. Quando se chega ao Ser Necessário, ilimitado e imutável, não há mais necessidade de uma causa. O finito deve ser causado, mas o ser infinito não-causa- do. As outras antinomias de Kant também são inválidas
Observações:
- É preciso ter cuidado aqui para não exagerar na conclusão desses argumentos. Uma vez demonstrado que o agnosticismo total é contraproducente, não segue ipso facto que Deus exista ou que se tenha conhecimento de Deus.
- Esses argumentos demonstram apenas que, se Deus existe, não se pode afirmar que ele não pode ser conhecido. Disso conclui-se apenas que Deus pode ser conhecido, não que sabemos algo sobre ele. A refutação do agnosticismo não é, então, a prova do realismo ou teísmo. O agnosticismo apenas se destrói e possibilita a formulação do teísmo cristão.
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Conclusão. Existem dois tipos de agnosticismo: o limitado e o ilimitado. O primeiro é compatível com as afirmações cristãs de conhecimento finito do Deus infinito. Mas o agnosticismo ilimitado é autodestrutivo: implica conhecimento sobre a realidade
para negar a possibilidade de sua existência. Tanto o ceticismo quanto os não-cognitivismos (acognosticismo) podem ser reduzidos ao agnosticismo. A não ser que seja impossível conhecer o real, é desnecessário abrir mão da possibilidade de qualquer conhecimento cognitivo ou dissuadir os homens de fazer qualquer julgamento sobre ele.
O agnosticismo ilimitado é uma forma sutil de dogmatismo. Ao descartar completamente a possibilidade
de qualquer conhecimento do que é real, ele fica no extremo oposto da posição que afirma o conhecimento
total da realidade. Ambos os extremos são dogmáticos. Ambos são posições obrigatórias relativas
ao conhecimento, contrastantes com a posição
de podermos saber ou sabermos algo sobre a realidade.
Simplesmente não há processo além da onis- ciência que permita fazer afirmações tão abrangentes e categóricas. O agnosticismo é dogmatismo negativo,
e todo negativo pressupõe um positivo. Logo, o agnosticismo total não é apenas autodestrutivo; é autodivinizador. Apenas a mente onisciente poderia ser totalmente agnóstica, e homens finitos evidentemente
não são onisciêncientes. Assim, a porta permanece
aberta para algum conhecimento da realidade.
A realidade não é incognoscível.
Fontes
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S. Hackett, The resurrection oftheism. Parte 1.
D. HuMt,“A letter from a gentleman to his friend in Edinburgh”, em E. C. Mossner, et al., orgs.,
The letters o) David Hume.
___, Investigação sobre o entendimento
humano.
___, Diálogos sobre a religião natural.
T. H. Huxley, Collected essays, v. 5.
I. Kant, Crítica da razão pura.
L. Stephen, An agnostic’s apology.
J. Ward, Naturalism and agnosticism.
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