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domingo, 12 de abril de 2015

O acaso causa alguma coisa?

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1- CONCEITO DE ACASO;
É o encontro de 2 ou mais CAUSAS independentes.
-na verdade existe o acaso, mas o acaso é o nome que damos aos encontro de causas independentes


2-TIPOS DE ACASO

 a-acaso matemático- jogo de dados... o número que vai dar, depende de:posição inicial do dado, forçam ângulo de lançamento, superfície e outros.
 b-acaso circunstancial- bala perdida... Se um policial dá um tiro para cima para controlar uma multidão e essa bala asserta acidentalmente em alguém esse evento é chamado de acaso,  PORÉM TODO ACASO TEM CAUSA.  

  •  Acaso para Aristóteles e outros filósofos clássicos era apenas a interseção fortuita de duas ou mais linhas de causalidade. 
  • Nos tempos modernos, no entanto, ERRONEAMENTE o termo assumiu dois significados diferentes. Alguns vêem o acaso como a ausência de qualquer causa. Como Mortimer Adler afirmou, alguns interpretam o acaso como “o que acontece sem nenhuma causao absoluto espontâneo ou fortuito” (Sproul, xv).


3-A natureza do acaso e uso indevido do termo
 Dois usos realmente são confundidos quando falamos sobre a origem das coisas: 

  1. acaso como probabilidade matemática: é apenas abstrato. Quando um dado é jogado, as chances são de um em seis que dará o número seis. A probabilidade é de 1 em 36 que dê seis nos dois dados e 1 em 216 que dê três seis se jogarmos três dados. Essas são probabilidades matemáticas. Mas o acaso não fez que os três dados dessem seis. O que interferiu foi a força e o ângulo do lançamento, a posição inicial na mão, como os dados bateram contra objetos na sua trajetória e outros resultados da inércia. O acaso não teve influência sobre o processo. Como Sproul disse: 
“O acaso não tem o poder de fazer nada. Ele é cósmica, total e completamente impotente” (R. C. Sproul, Not a chance., xv).., p. 6).
 "O acaso, quando examinado estritamente,é apenas uma palavra negativa, e não significa qualquer poder real que tenha existência em qualquer parte’. [...] “Apesar de não haver acaso no mundo, nossa ignorância da causa real de qualquer evento tem a mesma influência na compreensão, e gera uma mesma espécie de crença ou opinião" (D. Hume, Investigação sobre o entendimento humano. Seção 6).
2 . e acaso como causa real.
 "0 acaso não é uma entidade.
 Não-entidades não têm poder porque não existem.
 Dizer que algo ... é causado pelo acaso é atribuir poder instrumental ao nada” I p. 13 ».
 Vejamos o exemplo:
Uma pessoa morreu vítima de bala perdida quando passava na rua.

  •  O acontecimento se deu por acaso
  • A causa da morte foi a bala perdida, que foi disparada por alguém, sem a intenção de matar a pessoa que passava.
  • o acaso foi apenas a circunstância pela qual se deu a morte.


4- Deus e o acaso
O que parece ser uma mistura aleatória não está necessariamente isento de propósito racional. 

  • Há um propósito racional por trás da criação de uma mistura aleatória de seqüências numéricas num sorteio de loteria.
  •  Há um propósito racional para a mistura aleatória de dióxido de carbono que expelimos no ar à nossa volta; senão voltaríamos a respirá-lo e morreríamos de falta de ar. Nesse sentido, Deus, o Criador, e o acaso não são conceitos incompatíveis. 

Eclesiastes 9:11  Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso.(egp pega‘ 1) ocorrência, acontecimento, acaso) Léxico de Strong

 Conclusões:

  • Estritamente falando, o acaso não pode causar ou originar o Universo e a vida.
  •  Todo evento tem uma causa adequada. As escolhas são causas inteligentes ou causas não-inteligentes,causas naturais ou causas não- naturais.
  •  A única maneira de saber de qual delas se trata é pelo tipo de efeito produzido 
  •  Já que o universo manifesta criação inteligente, é razoável supor uma causa inteligente (v. teleológico, argumento) .
  •  O acaso ou a casualidade aparente (como a loteria ou a mistura de moléculas de ar) pode ser parte de um desígnio geral, inteligente, na criação.


Fonte: Enciclopédia de Apologética. Norman Geisler, Editora Vida.

Deus determina todas as coisas?

A-    Muitos textos das escrituras diz que Deus decreta ou determina todas as coisas !!!
Is 46:10-11(o universo físico); At 17:26 (os limites da habitação); At 2:23 At 4:27,28 ( o pecado dos que entregaram e mataram Jesus ) ;Jó14:5 os limites da vida humana; a salvação de alguns At 13:48. Alguns precipitados concluem a partir disso que tudo que acontece, ocorre como por vontade e desejo perfeito de Deus (fatalismo).

    
B- Deus decretou soberanamente um sistema condicional
“Decretar a criação implica decretar os resultados previstos na criação...Na eternidade Deus previu que a criação do mundo e a instituição de suas leis tornaria certa sua verdadeira história nos mais insignificantes pormenores. Mas Deus decretou criar e instituir estas leis. E assim decretando, ele necessariamente decretou tudo o que haveria de vir. Por fim, Deus previu os futuros eventos do universo como certos porque ele decretar criar;mas esta determinação de criar envolveria também a determinação de todos os verdadeiros resultados de tal criação; ou em outras palavras, Deus decretou aqueles resultados”(Teologia Sistemática- Strong; -calvinista).
É importante frisar que Deus decretou algumas coisas de maneira direta e outras de maneira indireta      (decreto permissivo)
Por exemplo: Deus decretou a lei da gravidade diretamente, porém uma caneta cairá da mão quando a pessoa que a segura a soltar, assim podemos dizer que a caneta cai indiretamente pela vontade de Deus, mas diretamente pela vontade humana. Deus decretou poder do livre arbítrio de maneira direta (o poder de decisão do homem) mas não o exercício (uso) desta liberdade. Assim quando o homem peca , assim procede por uma decisão sua, e não de Deus, pois o pecado é contra a natureza de Deus Jr 44:4. Assim Deus não é o autor do pecado, mas o autor dos seres livres que são os autores do pecado. “Deus só decreta o pecado indiretamente no sentido de criar os que hão de pecar, ou seja ele decreta preservar as vontades humanas que, ao escolherem seus cursos, serão maus e farão o mal.”
Ao contrário do que ensinam alguns ultra-calvinistas, Deus não determina [causa] diretamente as ações do homem e dos anjos caídos, pois seria o autor do pecado e de suas conseqüências. . poder da liberdade é causado por Deus, mas o exercício da liberdade é causado pela pessoa.

 Até mesmo quanto às escolhas do dia a dia a bíblia atribui tais escolhas aos homens  e não à Deus Gn 13:11; Dt 14:26; etc. O homem  a partir  de certa idade passa a ter discernimento entre o bem e o mal, e consequentemente capacidade de escolhas morais Dt 1:39; Is 7:15; Rm 9:11; Mt 7:13-14. Evidentemente por causa da natureza pecaminosa, muitas vezes o homem pratica o mal, contudo ainda sim pode fazer boas coisas Rm 2:13-16; Mt 7:11. Deus sempre chama os homens a tomar decisões quanto à vida eterna Dt 30:19-20; Mt 7:13-14; Js 24:15,22; Ap 22:17; etc., cabe simplesmente ao homem aceitar o Dom [presente] da salvação oferecido por Ele Rm 6:23; Ap 3:20; Jo 1:12; Is 55:1,6,7; Mt 11:28 etc.

Não cai nada sem o desejo de Deus?
Mt 10:29  Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? {ou asse} E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.
30  E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.

Lucas 12:6  Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus.

O termo VONTADE não tem no texto grego E POR ISSO  em versões como a Corrigida vem em itálico. Este texto fala do conhecimento de Deus