Pesquisar

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Existe o MULTIVERSO? Ele descarta Deus?

O desespero ateísta-  O multiverso:



“Para surpresa dos cientistas, nós todos estamos aqui hoje porque este universo, em seu nascimento, 13,7 bilhões de anos atrás, parece ter sido sintonizado em suas características básicas para que pudéssemos existir.

Demos uma sorte absurdamente grande, muito mais difícil do que ganhar na Mega- Sena 100 vezes seguidas, sempre com um cartão e com os mesmos 6 números. Enfim, bem difícil. Não é uma explicação que os cientistas costumem engolir-sorte não é um jeito bom de esclarecer as coisas. 

Então surgiu uma alternativa. E se na verdade este é apenas um, de múltiplos universos? Aí, cada um viria regulado de um jeito, mas não haveria sorte alguma de existir um que fosse bom para nós....Mas isso não muda o fato de que talvez seja simplesmente impossível determinar a existência de um Multiverso- arranjo dos potencialmente infinitos universos existentes.(Revista Superinteressante- Sapiens, nov. 2007, p.64-65)

"Vimos no Capítulo 5 que o nosso universo parece ser um entre muitos, cada um com diferentes leis. Essa idéia do multiverso não é um conceito inventado para explicar o milagre da sintonia fina. Ele é uma consequência da condição sem limite, assim como o são muitas outras teorias da cosmologia moderna. Mas, se for verdade, então o princípio antrópico forte pode ser considerado efetivamente equivalente ao fraco,
colocando a afinação da lei física em pé de igualdade com os fatores ambientais, pois isso significa que o nosso habitat cósmico - agora todo o universo observável - é apenas um entre muitos, assim como nosso sistema solar é um entre muitos. Isso significa que, da mesma forma que as coincidências ambientais do nosso sistema solar foram tornadas normais pela percepção de que bilhões de tais sistemas existem, a afinações nas leis da natureza pode ser explicada pela existência de múltiplos universos. Muitas pessoas ao longo dos tempos têm atribuído a Deus, a beleza e a complexidade da natureza, que por sua vez parecia não ter explicação científica.Mas, assim como Darwin e Wallace explicaram como o projeto aparentemente miraculoso de formas de vida podia aparecer sem intervenção de um ser supremo, o conceito de multiverso pode explicar o ajuste fino das leis físicas sem a necessidade de um criador benevolente que fez o
universo em nosso benefício" . (O grande projeto. Stephen Hawking. p. 165 )

Respostas:

1-É impossível existir infinito real !!!!!!


O paradoxo do Hotel de Hilbert


Considere um hotel hipotético com infinitos quartos, todos ocupados - isto é, todos os quartos contém um hóspede. Suponha que um novo hóspede chega e gostaria de se acomodar no hotel. Se o hotel tivesse apenas um número finito de quartos, então é claro que o requerimento não poderia ser cumprido, mas como o hotel possui um número infinito de quartos então se movermos o hóspede do quarto 1 para o quarto 2, o hóspede do quarto 2 para o quarto 3 e assim por diante, movendo o hóspede do quarto N para o quarto N+1, podemos acomodar o novo hóspede no quarto 1, que agora está vago. Por um argumento análogo é possível alocar um número infinito (contável) de novos clientes: apenas mova o hóspede do quarto 1 para o quarto 2, o hóspede do quarto 2 para o quarto 4, e em geral do quarto N para o quarto 2N, assim todos os quartos de número ímpar estarão livres para os novos hóspedes.

Se colocarmos infinitos hospedes no hotel como infnitos quartos todos ficariam ocupados!!!

Se cada dia sair um bilhão de pessoas (por segundo) deste hotel que agora está ocupado pro infinitas pessoas, mesmo assim ele fficaria com todos os quartos ocupados!!!

percebe? Não é possível que haja uma número realmente infinito de coisas, pois caímos em contradições lógico-matemáticas.

"o infinito não se encontra em parte alguma da realidadeEle não existe na natureza e tampouco proporciona uma base legítima para o pensamento racional... o papel que resta ao infinito é o da idéia pura e simples" (On the Infinit, David Hilbert) citado no livro (A veracidade da fé cristã, 2ª edição p.112)

2- Mesmo se existissem  universos paralelos, eles seriam muito pequenos
"Por que é que não notamos todas estas dimensões extra se elas existem realmente? Por que é que vemos somente três dimensões do espaço e uma do tempo? A sugestão é que as outras dimensões estão encurvadas num espaço muito pequeno, qualquer coisa como um milionésimo de milionésimo de milionésimo de milionésimo de milionésimo de centímetro. É tão pequeno que realmente não notamos; vemos somente uma dimensão temporal e três dimensões espaciais, em que o espaço-tempo é razoavelmente plano. É como a superfície de uma laranja: se a observamos de muito perto, é curva e rugosa, mas se a olhamos a certa distância, não notamos as saliências e parece-nos lisa. É isso que sucede com o espaço-tempo: numa escala muito pequena é decadimensional e fortemente encurvado, mas em escalas maiores não vemos a curvatura nem as dimensões extra. Se esta imagem é correcta significa notícias desagradáveis para pretensos viajantes do espaço: as dimensões extra seriam pequeníssimas para conterem uma nave espacial. Todavia, surge ainda um problema maior: por que estão algumas dimensões, mas não todas, encaracoladas como num nó? Presumivelmente, no início do Universo todas as dimensões eram muito encurvadas. Por que é que uma dimensão temporal e três espaciais aplanaram, ao passo que as outras dimensões permaneceram fortemente encurvadas?" (Uma nova história do tempo, p.133-Ediouro)

            
"Haveria também problemas com mais de três dimensões espaciais (2). A força gravitacional entre dois corpos diminuiria mais rapidamente com a distância do que diminui em três dimensões. (Em três dimensões, a força gravitacional diminui para 1/4 se se duplicar a distância...." (Idem, p.134-135)

Em quatro dimensões diminuiria para 1/8, em cinco para 1/16, etc.). Isto significa que as órbitas dos planetas, como a da Terra, em torno do Sol, seriam instáveis: a mais pequena perturbação numa órbita circular (como a que seria causada pela atracção gravitacional dos outros planetas) resultaria em a Terra começar a mover-se em espiral afastando-se ou dirigindo-se para o Sol. Ou gelaríamos ou arderíamos. Na realidade, o mesmo comportamento da gravidade com a distância em mais do que três dimensões espaciais significa que o Sol não poderia existir num estado estável com a pressão a equilibrar a gravidade. Desfazer-se-ia ou entraria em colapso originando um buraco negro. Em qualquer dos casos, não seria de grande utilidade como fonte de calor e luz para a vida na Terra. Numa escala mais pequena, as forças eléctricas que forçam os electrões a orbitar à volta do núcleo de um átomo, comportar-se-iam como forças gravitacionais. Assim, os electrões ou se escapavam completamente do átomo ou começavam a mover-se em espiral para dentro do núcleo. Em ambos os casos os átomos não seriam como os conhecemos.Parece claro que a vida, pelo menos como a conhecemos, só pode existir em regiões do espaço-tempo em que três dimensões espaciais e uma temporal não estão todas encurvadas. Isto significa que podemos apelar para o princípio antrópico fraco, desde que possamos demonstrar que a teoria das cordas permite que existam regiões assim no Universo -- e parece que a teoria das cordas o permite de facto. Pode perfeitamente haver outras regiões do Universo, ou outros universos (seja o que for que *isso* signifique), em que todas as dimensões estão enroscadinhas ou em que mais de quatro dimensões são quase planas, mas onde não haveria seres inteligentes para observarem o número diferente de dimensões efectivas.

3- A existência do suposto multiverso não resolveria a questão das origens
mesmo se existisse universos paralelos os proprios cientistas dizem que ele precisa de uma causa, pois são mutáveis e tudo que é mutável requer uma causa 

"Todos os problemas que aparecem em relação ao Universo aparecem novamente em relação ao multiverso. Se o multiverso existe, ele veio a luz por necessidade, acaso ou propósito? Essa é uma questão metafisica que nenhuma teoria física pode responder, tanto paro o universo quanto para o multiverso." ((Cientific American edição especial 2-  p. 49)

4-  A teoria do multiverso é classificada como especulação, suposição matemática
""TENTATIVAS NÃO DEFINITIVAS de uma teoria unificada levaram a algumas ESPECUALÃÇÕES FANTÁSTICAS sobre o começo. A TEORIA DAS CORDAS, por exemplo, ..." (Cientific American p. 28, outubro de 2009, edição especial)
“... certas SUPOSIÇÕES ,matemáticas levam à criação de um multiverso. Mas tais idéias permanecerão na parte ESPECULATIVA da cosmologia até que possamos compreender realmente- e Não APENAS CONJETURAR – a física que prevaleceu após o big bang.” (Revista Scientific American, edição especial. O passado e o presente do cosmos.. p. 78)
"SEM UMA PROVA DIRETA PARA A TEORIA DAS CORDAS...ELA DEVERIA SR CLASSIFICADA COMO MATEMÁTICA E NÃO COMO FÍSICA- pelo menos até que faça previsões que possam ser testadas em laboratorio e não sosmente no quadro negro" (O UNIVERSO NUM CAMISETA, P. 199)
sobre as várias "versões do quadro" branas": "TODAS ESSSAS IDÉIAS, É CLARO, SÃO ALTAMENTE ESPECUALTIVAS(O UNIVERSO NUM CAMISETA, P. 205,206) 

5- é impossível de ser testada (agora e futuramente)
"Todos os universos paralelos então fora do nosso horizonte e permanecerão além de nossa capacidade de observá~-los, agora e sempre, não importando o quanto a tecnologia evolua" (Cientific American edição especial 2- p. 46)
"mas a teoria das cordas não é uma teoria testada, ela nem mesmo é uma teoria completa. Se tivéssemos provado que a teoria da de cordas é a correta, suas previsões teóricas poderiam ser legítimos argumentos baseados em experimentos para um multiverso. Mas não temos essa prova" (idem p. 48)
Mesmo os maiores aceleradores...são cerca DE UM BILHÃO DE VEZES fracos demais para sondar efeitos de cordas por qualquer experimento direto...(para investigar cordas.. seria requerido um acelerador MAIS OU MENOS DO TAMaNHO DO SISTEMA SOLAR...)  (O UNIVERSO NUM CAMISETA, P. 199)
"o problema é que ate agora não existem evidências de outros universo em outras dimensões. Atribuir virtudes deste universo a outros desconhecidos e invisíveis é como atribuir virtudes a Deus- em ambos os caso pode-se estar certo, mas tudo não passa de uma questão de fé” 
(do universo ao multiverso, editora vozes, 2001, p. 199)
"Uma das dificuldades mais sérias da idéia de mutliverso é que é extremamente difícil de ser testada. Apesar de exsitirem algumas propostas, a verdade é que estamos longe de saber se o conceito de multiverso faz sentido. Numa teoria onde praticamente tudo é possível, nada é compreendido; especialmente se hipóteses que competem entre si não podem ser testadas e eliminadas. Um exemplo extremo é a visão mítica do multiverso proposta pelo físico Max Tegmark...Esse tipo de especulação metafísica compromete a credibilidade da física teórica" (
(Criação Imperfeita- Marcelo Gleiser, p. 299- 300, 2010)
6- Logo não é uma teoria boa segundo os próprios defensores! Pois como vimos, não pode sr testada

" uma teoria será boa se satisfizer duas exigências. Ela deve descrever com exatidão uma grande classe de observações com base em um modelo que contenha somente poucos modelos arbitrarios e deve fazer previsões bem definidas sobre OS RESULTADOS de observações futuras... (Uma nova história do tempo, Editora Ediouro p. 23 )
MAS SE UMA TEORIA FOSSE maTEMAITCAMENTE COERENTE E SEMPRE FORNECESSE previsões concordantes com as observações, poderíamos ter uma confiança razoável de que era a correta' (Uma nova história do tempo, Editora Ediouro, p. 138)

"mesmo SE, UM DIA, as teorias de supercordas SEJAM aceitas como uma descriçaõ válida do mundo das partículas e da gravitação, não serão a última palavra no assunto..." (Criação imperfeita- Marcelo Gleisler 2010, p. 147)
"Até o momento, não foi possível construir uma teoria da gravidade compatível com a mecânica quantica. (idem p. 104)"Candidatas atuais, que incluem a teoria das supercordas e a gravitação quantica de loops, ainda não são capazes de reproduzir a cosmologia observada..." (idem p. 105)"Não temos qualquer evidência de teorias de grande unificação... o mesmo ocorre com teorias de supercordas. Alíás, a situação ali é ainda pior, pois não sabemos nem como procurar pro evidências que sejam claramente devidas a existência de supercordas, excluindo vários exemplos" (idem. p 135)

7- O ex ateu Antony Flew esclarece:
 "Contrária à idéia do desígnio divino, é a teoria do multiverso. Devo argumentar, porém, que a existência de um multiverso ainda não elimina a questão de uma Fonte divina. Um dos mais importantes proponentes do multiverso é o cosmólogo Martin Rees, que observa: 
Qualquer universo que hospede a vida — que poderíamos chamar de universo biófilo — tem de ser ajustado de uma certa maneira. Os pré-requisitos para qualquer vida dos tipos que conhecemos — estrelas de vida longa e estáveis, átomos estáveis, como de carbono, oxigênio e silício, capazes de se combinarem em moléculas complexas, etc. — são sensíveis às leis físicas e ao tamanho, à taxa de expansão e ao conteúdo do universo.
Isso poderia ser explicado, diz Rees, pela hipótese de que existem muitos "universos" com diferentes leis e constantes físicas, e que o nosso pertence a um subsistema de universos que conduzem à ocorrência de complexidade e consciência. Se esse for o caso, a sintonia perfeita não deve surpreender.
Rees menciona as mais influentes variações da idéia de um multiverso. Na idéia da "eterna inflação" dos cosmólogos Andrei Linde e Alex Vilenkin, os universos emergem de big bangs individuais com dimensões de espaço-tempo completamente diferentes daquelas do universo que conhecemos. A tese do buraco negro, de Alan Guth, David Harrison e Lee Smolin, sustenta que os universos surgem de buracos negros em regiões de espaço-tempo mutuamente inacessíveis. Por fim, Lisa Randall e Raman Sundrum propõem que há universos em diferentes dimensões espaciais que conduzem à ocorrência de complexidade e consciência. Se esse for o caso, a sintonia perfeita não deve surpreender.
Rees menciona as mais influentes variações da idéia de um multiverso. Na idéia da "eterna inflação" dos cosmólogos Andrei Linde e Alex Vilenkin, os universos emergem de big bangs individuais com dimensões de espaço-tempo completamente diferentes daquelas do universo que conhecemos. A tese do buraco negro, de Alan Guth, David Harrison e Lee Smolin, sustenta que os universos surgem de buracos negros em regiões de espaço-tempo mutuamente inacessíveis. Por fim, Lisa Randall e Raman Sundrum propõem que há universos em diferentes dimensões espaciais que podem ou não interagir gravitacionalmente uns com os outros. Rees observa que essas idéias de multiverso são "altamente especulativas" e requerem uma teoria que descreva de modo consistente a física das densidades utra-altas, a configuração de struturas em dimensões extras, e assim por diante. Ele nota que apenas uma delas pode ser certa e acrescenta: "Muito possivelmente, nenhuma delas é cerHá teorias alternativas que indicariam somente um universo".
 UMA TEORIA BACAMARTE 
Tanto Paul Davies como Richard Swinburne rejeitam a idéia de multiverso. Davies, físico e cosmólogo, escreve que "é verdade que, em um universo infinito, tudo o que puder acontecer, vai acontecer". Mas isso não é explicação. Se estamos tentando compreender por que o universo é favorável à vida, ouvir que todos os possíveis universos existem não vai nos ajudar. "Como um bacamarte, isso explica tudo e não explica nada." Com isso, Davies quer dizer que é uma afirmação vazia. Se dissermos que o mundo, com tudo o que há nele, surgiu cinco minutos atrás, completo, com nossas lembranças de vida e provas de acontecimentos ocorridos há milhares de anos, então nossa afirmação não pode ser refutada. Isso explica tudo e, no entanto, não explica nada. Uma explicação verdadeiramente científica, diz Davies, écomo uma única bala disparada com boa pontaria. A idéia de multiverso substitui o mundo real, racionalmente ordenado, por uma charada infinitamente complexa, e torna sem sentido toda a idéia de "explicação". Swinburne é igualmente firme em seu desdém pela explicação de multiverso: "É loucura propor um trilhão de universos — causalmente desconectados — para explicar as características de um universo, quando propomos que é uma única entidade — Deus — que as cria". 
 Três fatos devem ser considerados com referência aos argumentos sobre a sintonia perfeita.
 Primeiro, é fato indiscutível que vivemos em um universo que tem certas leis e constantes, e que a vida não seria possível, se algumas dessas leis e constantes fossem diferentes. 
Segundo, o fato de que as leis e constantes existentes permitem a sobrevivência da vida não responde à questão da origem da vida. Essa é uma questão muito diferente, como tentarei demonstrar, porque essas condições são necessárias para o surgimento da vida, mas não são suficientes.
 O terceiro fato é que é logicamente possível que existam múltiplos universos com suas próprias leis naturais, mas isso não demonstra que eles realmente existem. No momento, não temos nenhuma evidência que sustente a hipótese de um multiverso. Essa idéia continua sendo especulativa. O mais importante, aqui, é o fato de que a existência de um multiverso não explica a origem das leis da natureza. Martin Rees
( Um ateu garante: Deus Existe. Antony Flew. Ediouro, p. 116-119)

Leia também  http://lordisnotdead.blogspot.com.br/2016/06/por-que-o-universo-nao-e-eterno-mesmo.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário