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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Argumento kalam defendido.

Assista o vídeo


Veja a resposta (em vermelho) ao site ateísta abaixo (que está em letras de cor preta) 


Os Piores Erros Teístas sobre a existência de Deus : O Argumento de Kalam


Hoje, é um bom dia para analisar o argumento de Kalam. Quero iniciar dizendo que o Argumento de Kalam não demonstra ou aponta na Direção de Deus. O argumento de Kalam implica em uma causa para o universo.

Este ponto inicial é muito importante e vamos verificar se o que William Lane Craig diz com 'portanto Deus seria a melhor explicação para a Causa do universo' se sustenta ou não. Vamos ao Argumento:


1. Tudo que começa a existir requer uma causa
2. O universo começou a existir
3. Portanto, o universo requer uma causa
Como vimos no vídeo acima, O Argumento de Kalam é um excelente argumento, porém quando utilizado de forma equivocada pode gerar muitos mal entendidos. Primeiramente que o argumento de Kalam não serve para apontar a existência de Deus. Este ponto é muito importante. A partir do momento em que o Argumento de Kalam nos leva a conclusão de que o universo tem uma causa, isto não implica que está causa seria Deus.

Primeiramente quero esclarecer os problemas do vídeo:

1. A Ilusão de que algo pode surgir do nada espontaneamente, Clicando Aqui compreenderá porque um universo não surge do 'nada' no meio do seu jardim ou em nosso sistema solar.

2. A palavra 'nada' foi empregada baseada no desconhecido, ou seja, ninguém sabe qual seria a causa do universo. Utilizar tanto a palavra Deus quando a Palavra Nada, possuem o mesmo valor de ignorância. O 'nada' não existe, é como um truque de mágica. Enquanto ninguém explicar o truque, aceitamos como magia. Isto porque temos a tendencia de explicar o mundo e os mistérios que os cercam de maneira simples e o 'nada' assim como 'deus' é a resposta simples ao mistério. Será que tem algo a mais que está escapando de nossos olhos?

3. Muitos ateus cometem o erro de dizer que o universo é tudo o que há e é tudo o que vai existir. Porém como o próprio vídeo explica, este argumento ateísta não se mantêm. Que Bertrand Russel me perdoe, mas eu como ateu não posso aceitar tal argumento, já que o mesmo não se baseia em descobertas científicas ou mesmo na teoria da relatividade de Einstein e muito menos explica a causa do universo. Se você for ateu, comece a pensar sobre isso e procurar uma resposta melhor. Porém, necessitamos de evidencias ou de alguma prova que demonstre que o universo é tudo o que há, para dizer que o mesmo não tem uma causa.

Corrigido esses pontos podemos seguir em frente.

Dúvida 1: O argumento de Kalam prova a existência de Deus? se não prova a existência de Deus, podemos inferir que Deus seria a melhor resposta ao argumento de Kalam?

Primeiramente que o argumento de Kalam deve ser retirado de qualquer argumento tanto para a existência de Deus, quanto para qualquer ateísta. A Razão deste ponto é que o Argumento de Kalam não prova ou demonstra a existência de Deus, mas sim de uma causa. Uma vez que não se pode provar qual seria este causa, logicamente dizer que Deus seria este causa seria um absurdo.

Em segundo lugar, quando muitas pessoas dizem que o Argumento de Kalam aponta para Deus, estão tentando através de um padrão, impor que a melhor resposta seria Deus. Neste caso entramos em um jogo de associação através das implicações do argumento de Kalam.

Quando pensamos em uma Causa para o universo, compreendemos que está causa tem que afetar tanto o universo, da mesma forma que ainda se mantêm fora do universo. Deve ser atemporal ou seja, fora do padrão de tempo estabelecido ou descoberto por nós. Deve ser extremamente poderosa e também eterna.

Para os teístas este padrão se torna uma conexão óbvia, ou seja, assim como no vídeo, implica diretamente para Deus. Na mente deles, isto seria o suficiente para justificar a crença na Existência de deus e justificar que o deus que seguem seria supostamente a causa primária.

Porém justifica?

O Argumento de Kalam é importante pois reduz enormemente a busca por uma determinada divindade. Este ponto é muito importante pois muitos ateus racionalmente não compreendem diversos de seus erros e passam a inventar Deuses do nada como um bolo ou um bule voador. O importante é que nós ateus, devemos entender. Um crença pessoal, pode acontecer quando nos referimos a um bule voador ou em Goku, porém quando falamos de justificativas racionais para a crença, rapidamente o bule voador, assim como Goku e Zeus, são descartados como não justificáveis, portanto são crenças falsas.

Quando falamos sobres justificar uma crença de forma racional, devemos avaliar tudo o que sabemos e também o que será descoberto para chegarmos em alguma conclusão.

Quando dizemos que algo obrigatoriamente deve ser eterno, qualquer deus que não seja eterno, é descartado, já que o mesmo não tem justificações suficientes para ser utilizado com a característica de eterno. Quando falamos de ser a causa do universo, não falamos sobre a existência de um monte olympo ou de mitologias que não fazem parte da causa do universo.

Quando um Cristão por exemplo, avalia as características do Deus que segue mencionadas na Bíblia, ele percebe que o Deus que segue é eterno, é super poderoso, está além do espaço e tempo, e assim por diante e deduz através da associação que a causa do universo somente pode ser o Deus que ele segue. Na mente dele, o deus que segue tem justificações o suficiente para explicar melhor o surgimento do universo. Então a causa seria Deus.

Agora vamos olhar o outro lado da moeda. O Viés da Confirmação é utilizar informações, evidencias e padrões que se encaixem com aquilo que acreditam, e ignoram as informações, evidencias e padrões que demonstra que aquilo que eles acreditam, não é verdadeiro.

Agora irei citar diversas razões do porque o Deus Cristão não pode ser aceito como a causa do universo:

1. Onipotência

A onipotência implica em um ser que não possuí qualquer necessidade e pode todas as coisas. Se este ser não pode todas as coisas e possuí qualquer necessidade, o mesmo não pode ser onipotente.

Exemplo 1: o Deus Bíblico é aceito por muitos como onipotente, porém o mesmo tem diversas necessidades. Como um deus que é onipotente pode ter necessidades? Ou o deus Cristão ´onipotente e não possuí qualquer necessidade ou ele é onipotente e não possuí qualquer ligação com sua suposta criação.

Base para a afirmação de que o Deus Bíblico não é Onipotente:

1. Emoções: Qualquer Deus que precise de prazer, amor, ou que sente dor, satisfação, gozo, ou seja, qualquer emoção, possuí a necessidade de sanar essas emoções. Sendo uma necessidade, o mesmo não pode ser onipotente.

2. Inconsciente: Se Deus possuir um inconsciente o mesmo não pode ter controle, ou seja, não pode todas as coisas e se não pode todas as coisas, não pode ser onipotente. A resposta teísta em muitos casos é fazer a afirmação absurda de que Deus não possuí um inconsciente, porém isto implicaria em um deus que não sente emoções, não tem qualquer necessidade e não está nem aí pra você. Para piorar sem um inconsciente é impossível para deus ser onisciente ou seja, saber de todas as coisas. Sem um banco de dados para guardar informações, é impossível validar a onisciência. Sem contar a inocência religiosa de utilizar a palavra 'livro' como forma de Deus guardar informações, o que além de estupido e ignorante, demonstra uma enorme incompreensão sobre onisciência e onipotência.

Portanto se Deus não possuir um inconsciente, o mesmo não pode ser onisciente, e se ele não pode ser onisciente então não pode todas as coisas. Se o mesmo possuí um inconsciente então possuí necessidade e também não pode controlar o inconsciente, portanto não pode ser Onipotente.
Resposta:
1-A bíblia não diz que Deus precisa de alguma coisa!!
Atos 17:25  Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;
Jó 22:2  “Será que uma pessoa, por mais sábia que seja, poderia ser útil para Deus?3  Será que interessa ao Todo-Poderoso que você seja honesto? Que lucro tem ele se você é correto em todas as coisas?
 Is 40:13 Quem pode conhecer a mente do SENHOR? Quem é capaz de lhe dar conselhos?
14 Quem lhe deu lições ou ensinamentos? Quem lhe ensinou a julgar com justiça ou quis fazê-lo aprender mais coisas ou procurou lhe mostrar como ser sábio?
15 Para o SENHOR, todas as nações do mundo são como uma gota de água num balde, como um grão de poeira na balança; ele carrega as ilhas distantes como se fossem um grão de areia.
16 Em toda a região do Líbano, não há animais suficientes para um sacrifício como Deus merece, nem árvores que cheguem para os queimar.
17 Para ele, as nações não são nada; na presença dele, elas não têm nenhum valor.
28  Será que vocês não sabem? Será que nunca ouviram falar disso? O SENHOR é o Deus Eterno, ele criou o mundo inteiro. Ele não se cansa, não fica fatigado; ninguém pode medir a sua sabedoria.

2- A linguagem sobre Deus muitas vezes é matafórica, veja o renomado apologista, explicando:
"a Bíblia emprega três tipos básicos de declaraçõess matafóricas sobre Deus. Em primeiro lugar, há antropomorfismos que descrevem Deus em forma humana, como tendo olhos (por exemplo Hb 4:13, ouvidos (2 Cr 6:40) e braço (Dt 5:15).
 Depois há antropopatismo que descrevem Deus tendo sentimentos humanos variáveis, como ira e tristeza (Ef 4:30).
Por fim, há antropoieses que atribuem a Deus ações humanas como arrepender-se (Gn 6:6) e esquecer-se (is 43:25). Nenhumas destas descrições tem a intenção de ser literalmente verdadeiras, e considerá-la assim pode conduzir a erro sério(Teologia Sistemática - Norman Geisler, vol 2, p. 568)
"Impassibilidade- O significado básico de impassibilidade é que Deus não é passível ou sujeito a emoção (o elemento im, significa 'não', e passível, significa 'ter emoção'). Deus não tem emoção ou sofre, nada no universo criado pode fazer Deus sentir dor ou infligir-lhe sofrimento,. Isso não significa que Deus não tenha sentimentos  mas tão-somente que estes não são o resultado de ações impostas Nele pelos outros. Os seus sentimentos fluem  da sua natureza eterna e imutável" (idem, p. 643)
"Toda emoção envolve um desejo do que está faltando. Contudo Deus não tem falta de nada, visto que Ele é absolutamente perfeito.. Conclui-se, então que Deus não pode ter emoção. Portanto, Deus é impassível naquilo que Ele não pode sofrer ação em si feita por outrem  Ele também é impassível no sentido que Ele não tem emoção ou almeja algo que não possui. Como ser absolutamente perfeito, Deus não tem falta de nada e por conseguinte, não almeja nada" (idem p. 640)14,28Rm 11:35-36

3. Necessidade de Adoração, rituais e etc. Um Deus que não necessite de nada, não tem qualquer prazer ou satisfação em cultos, adorações, rituais e assim por diante. Muito menos precisa receber a 10% parte de tudo que criou. Se o deus Cristão necessita de adoração, rituais e cultos, o mesmo possuí necessidades e naturalmente não pode ser considerado como Onipotente.
Resposta:
Onde na bíblia está escrito que Deus NECESSITA DE ADORAÇÃO??
A bíblia apenas mostra a adoração a Deus e em nenhum lugar mostra que Deus necessita de algo!! Veja a resposta a questão 1.
4. Se Deus for pessoal, não pode ser onipotente já que teria necessidades providas através de suas criações. Não teria prazer em sua criação e muito menos descasaria ou ficaria satisfeito com o que fez.
Resposta:
O termo hebraico "descansar" significa interromper uma atividade, parar e consequentemente para criaturas 'descansar', além disso a bíblia diz que Deus não se cansa. Ver acima.

5. Inteligência: Se dissermos que Deus é um ser inteligente logicamente estamos dizendo que nem sempre ele foi tão inteligente assim. Isto porque inteligência está ligada com 'adquirir conhecimento com o passar do tempo' o que nos leva até um momento em que Deus não sabia de nada. Dizer que Deus sabe todas as coisas, implica em conhecer todas as coisas e naturalmente em ser muito inteligente. Para saber todas as coisas é preciso conhecer todas as coisas, o que também implicaria que um Dia Deus não sabia todas as coisas e foi conhecendo coisa por coisa até saber todas as coisas. Porém se Deus não sabia todas as coisas, implica que o mesmo não pode ser onipotente, já que onipotência se baseia em saber todas as coisas sem a necessidade de conhecer todas as coisas. Porém como Deus saberia todas as coisas sem conhecer todas as coisas?
Resposta:
  • A onipotência não tem nada a ver com onisciência. A onisciência é o atributo de Deus, no qual ele conhece todas as coisas. Já a onipotência diz respeito a ele ter poder infinito
Josué 22:22  O Poderoso, o Deus, o SENHOR, o Poderoso, o Deus, o SENHOR, ele o sabe, e Israel mesmo o saberá. Se foi em rebeldia ou por infidelidade contra o SENHOR, hoje, não nos preserveis
 Ezequiel 10:5  O tatalar das asas dos querubins se ouviu até ao átrio exterior, como a voz do Deus Todo-Poderoso, quando fala.
 Joel 1:15  Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto e vem como assolação do Todo-Poderoso.
 Marcos 14:62  Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu.
  • Deus é onisciente, conhece todas as coisas ao mesmo tempo, antes mesmo delas serem criadas.
  • Apenas seres finitos tem conhecimento progressivo, Deus INTUI  (vê, conhece) todas as coisas desde a eternidade, ele conhece tudo desde sempre
Apocalipse 13:8  e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.Efésios 1:4  assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amorApocalipse 17:8  a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.1 Pedro 1:20  conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vósJoão 17:24  Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.
Hebreus 4:13 E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.1 Crônicas 28:9 Tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária; porque o SENHOR esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento. Se o buscares, ele deixará achar-se por ti; se o deixares, ele te rejeitará para sempre.Salmos 139:3 Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.Jeremias 20:12 Tu, pois, ó SENHOR dos Exércitos, que provas o justo e esquadrinhas os afetos e o coração, permite veja eu a tua vingança contra eles, pois te confiei a minha causa.Salmos 26:2 Examina-me, SENHOR, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos.Salmos 139:23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;Provérbios 21:2 Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o SENHOR sonda os corações.Romanos 8:27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.Apocalipse 2:23 Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras.João 21:17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.Mateus 6:8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.Mateus 6:32 Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;Mateus 10:30  E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.Jó 11:11  Porque ele conhece os homens vãos e, sem esforço, vê a iniqüidade.Jó 34:21  Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem e vêem todos os seus passos.Salmos 14:2  Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus.Salmos 33:13  O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens;Salmos 33:14  do lugar de sua morada, observa todos os moradores da terra,Salmos 33:15  ele, que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.Salmos 33:16  Não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos; nem por sua muita força se livra o valente.Salmos 33:18  Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia,Salmos 102:19  que o SENHOR, do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra,Salmos 139:1  SENHOR, tu me sondas e me conheces.Salmos 139:2  Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.Salmos 139:3  Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.Salmos 139:4  Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.Provérbios 5:21  Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas.Provérbios 15:3  Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.Isaías 29:15  Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do SENHOR, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece?Jeremias 17:10  Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.Amós 4:13  Porque é ele quem forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento; e faz da manhã trevas e pisa os altos da terra; SENHOR, Deus dos Exércitos, é o seu nome.Lucas 16:15  Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus.Atos 1:24  E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido1 Ts 2:4  pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração.Hebreus 4:13  E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.Apocalipse 2:23  Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obrasSalmos 56:8  Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?Isaías 41:22  Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras.Isaías 41:23  Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois Deus; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos.Isaías 44:7  Quem há, como eu, feito predições desde que estabeleci o mais antigo povo? Que o declare e o exponha perante mim! Que esse anuncie as coisas futuras, as coisas que hão de vir!Isaías 44:8  Não vos assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo-lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.Jeremias 1:5  Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações.

Conclusão: O Deus Cristão não pode ser a Causa primária do universo, pois não se encaixa nos requisitos necessários através da onipotência.
Reposta:
Como vimos tanto a lógica como a bíblia diz que Deus é onisciente e onipotente
2. Onipresença

O Argumento de Kalam, implica na eternidade e no infinito. Porém quando dizemos que Deus é infinito em tamanho temos um absurdo, pois Deus pode ser visualizado como tendo uma tamanho e uma dimensão compreensível. William Craig mesmo diz:

- Deus é infinito em poder.

Porém tal posição não explica a eternidade em tamanho, largura, altura. Naturalmente o Religioso tem um problema para avaliar. Se deus não é infinito em tamanho, como o mesmo pode saber todas as coisas? Como o mesmo pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo? Se Deus é infinto em poder, qual seria o motor primário de seu poder ou seja, o que permite que o poder de Deus seja infinito? O próprio poder de Deus teria uma causa que não seja Ele mesmo.

Quando falamos sobre onipresença, eternidade e infinito os teístas possuem um limite que não podem ultrapassar e se tentam ultrapassar entram em contradição.
Resposta:
  • A bíblia não diz que Deus é infinito em TAMANHO mas em poder. Deus é admensional, existe antes de criação do Universo!!!Deus é espírito infinito.
  • Deus está presente em todos os lugares. Contudo, não devemos pensar sobre ele como se ocupasse todos os espaços, porque ele não tem dimensões físicas. É como espírito que ele está em todo lugar. A crença na onipresença de Deus é ensinada em: 
Jr 23:23  Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o SENHOR, e não também de longe?
24  Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? —diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra? —diz o SENHOR
 2 Crônicas 6:18  Mas, de fato, habitaria Deus com os homens na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei.

Se Deus é infinito em poder, então deve-se explicar a causa de seu poder. Devem explicar qual seria o motor primário do poder. Porém como podem fazer isso, se nem mesmo podem provar a existência de Deus? Ou seja, os religiosos utilizam Deus como a melhor explicação para o argumento da causa primária, porém raramente pensam em suas implicações. O que é bom pois, não possuem uma prova da existência de deus para fazer alegações que estão acima do que compreendem.Se Deus não é infinito, como o mesmo pode estar em todos os lugares, já que todos os lugares implicam em uma quantidade infinita de lugares?

Conclusão: O deus Cristão, não se enquadra nos requisitos necessários para explicar a eternidade, e muito menos para explicar o infinito através da onipresença.

Resposta:
  • O poder de Deus não tem causa. Pois o próprio argumento kalan diz: "Tudo que surge tem uma causa". Em nenhum lugar da bíblia diz que o poder de Deus surgiu!! 
  • A lógica também elimina isso, pois tomado que Deus é por definição o ser que não foi criado, não existe nada que o causasse!! Logo nada em Deus tem causa!!
  • A razão do poder de cada criatura está fora dela, mas a razão do poder de Deus está na natureza dele. Ele é o ser Eterno, que existe por si mesmo antes de todas as coisas.
Êxodo 3:14  Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros.
Apocalipse 22:13  Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.
 Apocalipse 1:8  Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.
 Gênesis 21:33  Plantou Abraão tamargueiras em Berseba e invocou ali o nome do SENHOR, Deus Eterno
Mais uma vez se negou a lógica e a bíblia.

3. Onisciência

Onisciência implica em estar consciente de todas as coisas. As implicações da Onisciência gera questões ainda mais interessantes:

(A) Se Deus está consciente de todas as coisas, Seu bando de dados tem que ser infinito, pois todas as coias não possuem um ponto de fim.

(B) Onisciência implica em um inconsciente, o que demonstra que deus não está ciente de todas as coisas e principalmente não tem poder sobre todas as coisas, ou seja, não é onipotente.

(C) onisciência implica em saber todas as coisas, da mesma forma que implica que no passado deus não poderia saber todas as coisas.

Conclusão: O Deus cristão não satisfaz os requisitos necessários.

Resposta:
Ver resposta a questão número 5



Bem, foi um longo caminho para chegar a este ponto. Baseado no pontos envolvendo a Onisciência, Onipresença, Onipotência, o Deus Cristão não possuí os requisitos necessários para ser a Causa primária do universo.

Então, o que preenche todos os requisitos?

Primeiramente que o 'nada' é a pior reposta, porém a resposta é uma 'estrutura'. Ela preenche todos os requisitos melhor do que a ideia de um Deus.

Isto porque, a Estrutura não possuí um inconsciente, ou seja, não possuí qualquer necessidade. Também não é pessoal ou seja, não possuí qualquer ligação com o universo. O que demonstra que somos nós que procuramos uma ligação com algo quando não existe nenhuma. Inventamos a ligação baseada em nossa ignorância, para satisfazer nossas necessidades pessoais de sobrevivência, reprodução e qualidade de vida. Ou seja, seres imperfeitos criam a imagem de um ser perfeito, para que sua imperfeição também se torne perfeita.

A estrutura resolve o problema da onipresença, ou seja, a estrutura está em todos os lugares, independente de qual lugar seja esse. É infinita em poder, infinita em tamanho, e principalmente é eterna, ou seja, sempre existiu e sempre vai existir.

Temos alguma base para fazer tal afirmações sobre está estrutura?

Existem muitas bases, vamos começar a avaliar:

1. A Teoria do Big Bang: Está teoria implica em um estrutura, ou seja, necessita de uma dinâmica complexa que permita que o Big Bang possa ocorrer. O 'nada' se torna ignorância, pois de fato quando falamos do universo, o 'nada' é um mistério que buscamos uma resposta.

2. O Criacionismo e o Design Inteligente: Se deus criou algo a partir do 'nada', então o mesmo está se utilizando de uma estrutura. Perceba que não importa qual teoria utilizada, nosso conhecimento para em um mistério sobre a causa de nosso universo. Como nem mesmo os religiosos sabem como algo pode surgir do nada, então justificam pela onipotência que deus é capaz de criar algo do nada. Porém como deus é infinito em poder, seu poder tem uma causa, assim como para criar algo do nada também é necessário uma causa. O 'nada' no criacionismo é utilizado com a mesma justificativa para muitos ateus, concluímos que o 'nada' nada mais é do que ignorância. Se deus criou alguma coisa, utilizou alguma estrutura que sempre existiu e que ao compreender como ela funciona (já que deus supostamente deve saber todas as coisas) então assim foi capaz de criar o universo, porém o ato de criar, automaticamente necessita de uma causa, já que sabemos que do nada, nada vem. Então como os religiosos podem afirmar que do nada algo vem?
Resposta:
  • Como já foi provado o poder de Deus não tem causa, pois só o que surge, vem a existência, tem causa!
  • Norman Geisler responde que existe causa material e causa eficiente:
"Criação ex nihilo. Ex nihilo vem do latim e significa “a partir do ou do nada”. É a visão teísta das origens que afirma que Deus criou  universo sem usar material preexistente. O teísmo declara que só Deus é eterno, que ele criou tudo sem usar material preexistente e sem fazer  universo com “pedaços” da sua própria substância. Pelo contrário, 0 universo foi feito “do nada” (ex nihilo).A coerência da criação ex nihilo. Alguns críticos afirmam que a criação ex nihilo é um conceito sem sentido. Outros afirmam que não é bíblico, um suple- mento filosófico ao pensamento cristão. 0 argumento que a criação ex nihilo é incoerente é este:

1. Criar “de” implica material preexistente.
 2. Mas a criação ex nihilo insiste em que não havia material preexistente.
 3. Logo, a criação ex nihilo é uma contradição. 
Em resposta, os teístas negam a primeira premissa, mostrando que “do nada” é apenas uma maneira positiva de afirmar um conceito negativo —“não de algo”. Isto é, Deus não criou 0 universo com material preexistente. O ditado “nada vem do nada” não é absoluto. Significa que algo não pode ser causado por nada, não que nada não pode vir depois do nada. Isto é, algo pode ser criado do nada, mas não por nada. Deus fez o universo existir a partir da inexistência. Ex nihilo simplesmente denota movimento de um estado de nada para um estado de algo. Não implica que o nada é um estado de existência do qual Deus formou algo. Nada (além de Deus) é um estado de inexistência que precedeu 0 surgimento do universo. Quando ateus e panteístas usam a preposição ex eles querem dizer “de” no sentido de uma causa material. Com ex um teísta quer dizer uma causa eficiente. O meio-dia vem “da manhã”, depois da manhã, mas não literalmente dela.(Enciclopédia de Apologética. Norman Geisler. Editora vida, p. 192-194)

Conclusão

1. Descobrimos que o Argumento de Kalam não deve ser utilizado para a existência de Deus, já que o mesmo não demonstra a existência de deus, mas uma causa para o universo.
Resposta:
O argumento Kalan aponta para uma causa IMATERIAL, ETERNA, IMUTAVEL E QUE PLANEJOU O UNIVERSO (PESSOAL). Estas são exatamente as características de Deus!

2. Descobrimos o porque os religiosos se conectam tanto com certo padrão e ignora o padrão que se opõe ao que acreditam.
Resposta:
Os teístas como visto acima, não desprezam nem a lógica, nem a bíblia, nem tão pouco a ciência.

3. Descobrimos que através da onipotência, onisciência e Onipresença, o Deus Cristão ou qualquer outra deus, não possuem os requisitos necessários para ser a causa do universo.
Resposta:
O fatos mostram que Deus possuii todas as características necessárias para a causa do universo:IMATERIAL, ETERNo, IMUTAVEL E QUE PLANEJOU O UNIVERSO ( Um ser PESSOAL).

4. Descobrimos que a melhor causa para o universo é uma estrutura da qual temos pouca informação, porém sabemos que essa estrutura existe e que ela é a melhor explicação como causa do universo.
Resposta:
Descobrimos que a causa do universo se encaixa 100 por cento com o conceito de Deus!

Romanos 1:20  Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Argumento Moral da inexistência de Deus


W.L.Craig - um dos maiores apologistas de todos os tempos


Argumento Moral da Inexistência de Deus

1. Um Deus completamente bom destruiria o mal. (1ª premissa)
2. Um Deus onipotente poderia destruir o mal. (2 premissa)
3. Mas o mal não foi destruído.
4. Logo, tal Deus não existe.
Refutação:
 A primeira premissa é ambígua e a terceira premissa não afirma completamente as condições reais: 

  • o termo 'destruir' é ambíguo. Se significa “aniquilar”, então Deus não pode destruir todo o mal sem destruir toda a liberdade (v. livre-arbítrio). Sendo assim a liberdade de acreditar em Deus ou não acreditar seria eliminada. 
  • Segundo, se destruir significa “derrotar”, a terceira premissa não acrescenta a importante palavra 'ainda':  “O mal ainda não foi destruído”. [É importante destacar que o 'ainda' se refere a nós que estamos no espaço-tempo]
  •  Quando isso é afirmado, a conclusão é diferente, já que Deus ainda pode derrotar o mal no futuro.
  • Se o ateu (v. ateísmo) responde afirmando: “O mal ainda não foi derrotado e nunca será”, não há base para a afirmação. Apenas Deus conhece o futuro com certeza. Então o ateu deveria ser  Onisciente (Um dos atributos de Deus, e portanto, Deus) para eliminar Deus por meio desse raciocínio.
  • Na verdade a existência do mal (injustiça) no mundo é uma evidência da existência de Deus. (ver abaixo- (Argumento Moral da Existência de Deus)


Argumento Moral da Existência de Deus

  •  Para saber que há injustiça no mundo, é preciso haver um padrão de justiça.
  •  Não pode existir uma lei moral suprema sem um Provedor Supremo da lei moral.
  • Então, ao dizer que Deus é mal Deus  se exige um padrão moral supremo de justiça, que por usa vez requer um criador desse padrão supremo (Deus)
ou:
  • Qual é a base para a moralidade? Os ateus podem crer na moralidade, mas não podem justificar sua crença. Por que alguém seria bom a não ser que haja quem defina bondade e responsabilize as pessoas por seus atos? Dizer que ódio, racismo, genocídio e estupro são errados é uma coisa. Mas se não há padrão absoluto de moralidade (i.e., Deus), então como essas coisas podem ser erradas? Uma prescrição moral implica um Prescribente moral 
ou:
1. Leis morais implicam um Legislador Moral.  (1ª premissa)
2. Há uma lei moral objetiva. (2ª premissa)
3. Logo, há um Legislador Moral.
  • A primeira premissa é auto-evidente. As leis morais são diferentes das leis naturais (que são descritivas). As leis morais não descrevem o que é, prescrevem o que deveria ser. Elas não podem ser conhecidas a partir do que as pessoas fazem. São o que todas as pessoas deveriam fazer, quer façam quer não. Sendo assim as leis morais não podem vir da Natureza, do cosmos e algo impessoal
  • A evidência para tal lei é forte. Está subentendida nos nossos julgamentos do tipo: “O mundo está piorando”. Como saberíamos, a não ser que houvesse algum padrão além do mundo pelo qual pudéssemos medi-lo? Afirmações como “Hitler estava errado” não têm força se essa é apenas uma opinião ou se os julgamentos morais de Hitíer estavam certos ou errados dependendo das normas culturais. Se ele estava objetivamente errado, então deve haver uma lei moral além de todos nós pela qual estamos todos presos. Mas se existe tal lei moral objetiva e universal, então deve haver um Legislador Moral (Deus).



Resumindo:
 1-a natureza não pode prescrever leis morais, pois as leis da natureza são descritivas e não prescritivas.
2-leis morais dependem de um legislador moral 
3- Se não existe lei moral absoluta, então as leis morais são subjetivas, relativas; e leis como Declaração Universal dos Direitos Humanos não fariam sentido. 
4- Uma lei moral objetiva (absoluta) requer um Prescrevente (legislador)

Objeção 1:
Os ateus argumentam que um Deus absolutamente bom deve ter um bom propósito para tudo, mas não há um bom propósito para a maior parte do mal no mundo. Logo, não pode haver um Deus absolutamente perfeito.
Resposta:
  • Os teístas mostram que só porque supostamente não sabemos o propósito das ocorrências do mal não significa que não exista um propósito bom. 
  • Esse argumento não refuta Deus necessariamente; apenas prova nossa ignorância do plano de Deus. Seguindo esse raciocínio, só porque supostamente não vemos um propósito para todo o mal agora, não significa que jamais saberemos. O ateu é prematuro no seu julgamento.
  •  Segundo o teísmo, um dia de justiça está chegando. Se existe um Deus, ele deve ter um bom propósito para o mal, mesmo que não o conheçamos. Pois o Deus teísta é onisciente e sabe tudo. Ele é totalmente benigno e tem uma boa razão para tudo. Assim, pela  Sua própria natureza deve ter uma boa razão para permitir o mal . Vejamos abaixo:

As cinco opções de Deus em relação a criação do mundo e à existência do mal:
Deus poderia: 
1) não ter criado nada;
 2) ter criado um mundo não livre, repleto de robôs (autômatos ou animais sem consciência moral); 
3) ter criado um mundo livre onde não poderíamos pecar; 
4) ter criado um mundo livre onde poderíamos pecar, mas no qual todos aceitariam a salvação de Deus; ou 5) ter criado um mundo como o que temos agora — um mundo onde nós pecaríamos, alguns seriam salvos, e o restante se perderia.


 A primeira opção não pode sequer ser comparada com as outras quatro porque "alguma coisa" e "nada" não possuem nada em comum. Comparar o mundo real a um não-mundo não é nem mesmo como comparar maçãs com laranjas, uma vez que ambas são frutas. É como comparar maçãs com não-maçãs, insistindo que não-maçãs têm gosto melhor. Na lógica, isso é chamado de erro de categoria. É como perguntar: "Que cor é a matemática?". A matemática não é sequer uma cor, de modo que a pergunta não faz sentido.

A segunda opção de mundo não seria um mundo moral. Seria um mundo sem o mal, mas também sem o bem moral.


A terceira e quarta opções também são falsas pois violam o princípio da não contradição:  nem tudo o que é concebível pode ser alcançável tendo-se criaturas livres. Por exemplo: é concebível que eu pudesse estar roubando um banco, em vez de estar falando com você. Mas isso não é alcançável porque eu livremente optei por conversar com você. Do mesmo modo, Deus não pode forçar criaturas livres a não pecarem. E também não pode forçar as pessoas a aceitar a dádiva da SalvaçãoLiberdade forçada é uma contradição.

Assim a quinta opção é a verdadeira, pois a LIBERDADE ENVOLVE RISCOS:
 Embora se  possa admitir que este mundo não seja o melhor mundo possível, ele tem de ser a melhor maneira para se chegar ao melhor mundo moral possível, pois os outros mundos possíveis não alcançam este resultado.
Deus pode ter permitido o mal com o objetivo de derrotá-lo. A permissão do mal advém do mau uso da liberdade das criaturas livres.   mundo se tornará o melhor mundo possível. 

A criação do melhor mundo possível assumiu riscos parecidos com a de um casal que resolve ter filhos: As pessoas que optam por ter filhos assumem o risco da perda com o objetivo de experimentar a alegria do amor. O mesmo é verdadeiro em relação a um campeonato de futebol. Os dois times sabem que um vai perder, mas ambos estão dispostos a participar do jogo apesar do risco.

Os atributos de Deus [ver links abaixo] (amor, justiça, onipotência) por suas próprias definições e inter-relacionamento garantem que por fim o mal será contido e esse mundo se tornará o melhor mundo possível. 

Deus é amor, e assim quer destruir o mal. (ver argumento Teleológico- Princípio Antrópico)
Deus é onipotente, e assim pode derrotar o mal  (ver argumentos- Causa Primeira, Argumento Cosmológico, etc.) http://lordisnotdead.blogspot.com.br/2015/04/prova-pela-causa-primeira-mutabilidade.html
Deus ainda não derrotou o mal, mas pelas premissas anteriores certamente o fará


Bibliografia utilizada:
Enciclopedia de Apologética. Norman Geisler. Editora Vida.
Fundamentos Inabaláveis. Norman Geisler. Editora Vida.
Não tenho fé suficiente para ser ateu. Norman Geisler. Editora Vida.




domingo, 12 de abril de 2015

O acaso causa alguma coisa?

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1- CONCEITO DE ACASO;
É o encontro de 2 ou mais CAUSAS independentes.
-na verdade existe o acaso, mas o acaso é o nome que damos aos encontro de causas independentes


2-TIPOS DE ACASO

 a-acaso matemático- jogo de dados... o número que vai dar, depende de:posição inicial do dado, forçam ângulo de lançamento, superfície e outros.
 b-acaso circunstancial- bala perdida... Se um policial dá um tiro para cima para controlar uma multidão e essa bala asserta acidentalmente em alguém esse evento é chamado de acaso,  PORÉM TODO ACASO TEM CAUSA.  

  •  Acaso para Aristóteles e outros filósofos clássicos era apenas a interseção fortuita de duas ou mais linhas de causalidade. 
  • Nos tempos modernos, no entanto, ERRONEAMENTE o termo assumiu dois significados diferentes. Alguns vêem o acaso como a ausência de qualquer causa. Como Mortimer Adler afirmou, alguns interpretam o acaso como “o que acontece sem nenhuma causao absoluto espontâneo ou fortuito” (Sproul, xv).


3-A natureza do acaso e uso indevido do termo
 Dois usos realmente são confundidos quando falamos sobre a origem das coisas: 

  1. acaso como probabilidade matemática: é apenas abstrato. Quando um dado é jogado, as chances são de um em seis que dará o número seis. A probabilidade é de 1 em 36 que dê seis nos dois dados e 1 em 216 que dê três seis se jogarmos três dados. Essas são probabilidades matemáticas. Mas o acaso não fez que os três dados dessem seis. O que interferiu foi a força e o ângulo do lançamento, a posição inicial na mão, como os dados bateram contra objetos na sua trajetória e outros resultados da inércia. O acaso não teve influência sobre o processo. Como Sproul disse: 
“O acaso não tem o poder de fazer nada. Ele é cósmica, total e completamente impotente” (R. C. Sproul, Not a chance., xv).., p. 6).
 "O acaso, quando examinado estritamente,é apenas uma palavra negativa, e não significa qualquer poder real que tenha existência em qualquer parte’. [...] “Apesar de não haver acaso no mundo, nossa ignorância da causa real de qualquer evento tem a mesma influência na compreensão, e gera uma mesma espécie de crença ou opinião" (D. Hume, Investigação sobre o entendimento humano. Seção 6).
2 . e acaso como causa real.
 "0 acaso não é uma entidade.
 Não-entidades não têm poder porque não existem.
 Dizer que algo ... é causado pelo acaso é atribuir poder instrumental ao nada” I p. 13 ».
 Vejamos o exemplo:
Uma pessoa morreu vítima de bala perdida quando passava na rua.

  •  O acontecimento se deu por acaso
  • A causa da morte foi a bala perdida, que foi disparada por alguém, sem a intenção de matar a pessoa que passava.
  • o acaso foi apenas a circunstância pela qual se deu a morte.


4- Deus e o acaso
O que parece ser uma mistura aleatória não está necessariamente isento de propósito racional. 

  • Há um propósito racional por trás da criação de uma mistura aleatória de seqüências numéricas num sorteio de loteria.
  •  Há um propósito racional para a mistura aleatória de dióxido de carbono que expelimos no ar à nossa volta; senão voltaríamos a respirá-lo e morreríamos de falta de ar. Nesse sentido, Deus, o Criador, e o acaso não são conceitos incompatíveis. 

Eclesiastes 9:11  Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso.(egp pega‘ 1) ocorrência, acontecimento, acaso) Léxico de Strong

 Conclusões:

  • Estritamente falando, o acaso não pode causar ou originar o Universo e a vida.
  •  Todo evento tem uma causa adequada. As escolhas são causas inteligentes ou causas não-inteligentes,causas naturais ou causas não- naturais.
  •  A única maneira de saber de qual delas se trata é pelo tipo de efeito produzido 
  •  Já que o universo manifesta criação inteligente, é razoável supor uma causa inteligente (v. teleológico, argumento) .
  •  O acaso ou a casualidade aparente (como a loteria ou a mistura de moléculas de ar) pode ser parte de um desígnio geral, inteligente, na criação.


Fonte: Enciclopédia de Apologética. Norman Geisler, Editora Vida.

Deus determina todas as coisas?

A-    Muitos textos das escrituras diz que Deus decreta ou determina todas as coisas !!!
Is 46:10-11(o universo físico); At 17:26 (os limites da habitação); At 2:23 At 4:27,28 ( o pecado dos que entregaram e mataram Jesus ) ;Jó14:5 os limites da vida humana; a salvação de alguns At 13:48. Alguns precipitados concluem a partir disso que tudo que acontece, ocorre como por vontade e desejo perfeito de Deus (fatalismo).

    
B- Deus decretou soberanamente um sistema condicional
“Decretar a criação implica decretar os resultados previstos na criação...Na eternidade Deus previu que a criação do mundo e a instituição de suas leis tornaria certa sua verdadeira história nos mais insignificantes pormenores. Mas Deus decretou criar e instituir estas leis. E assim decretando, ele necessariamente decretou tudo o que haveria de vir. Por fim, Deus previu os futuros eventos do universo como certos porque ele decretar criar;mas esta determinação de criar envolveria também a determinação de todos os verdadeiros resultados de tal criação; ou em outras palavras, Deus decretou aqueles resultados”(Teologia Sistemática- Strong; -calvinista).
É importante frisar que Deus decretou algumas coisas de maneira direta e outras de maneira indireta      (decreto permissivo)
Por exemplo: Deus decretou a lei da gravidade diretamente, porém uma caneta cairá da mão quando a pessoa que a segura a soltar, assim podemos dizer que a caneta cai indiretamente pela vontade de Deus, mas diretamente pela vontade humana. Deus decretou poder do livre arbítrio de maneira direta (o poder de decisão do homem) mas não o exercício (uso) desta liberdade. Assim quando o homem peca , assim procede por uma decisão sua, e não de Deus, pois o pecado é contra a natureza de Deus Jr 44:4. Assim Deus não é o autor do pecado, mas o autor dos seres livres que são os autores do pecado. “Deus só decreta o pecado indiretamente no sentido de criar os que hão de pecar, ou seja ele decreta preservar as vontades humanas que, ao escolherem seus cursos, serão maus e farão o mal.”
Ao contrário do que ensinam alguns ultra-calvinistas, Deus não determina [causa] diretamente as ações do homem e dos anjos caídos, pois seria o autor do pecado e de suas conseqüências. . poder da liberdade é causado por Deus, mas o exercício da liberdade é causado pela pessoa.

 Até mesmo quanto às escolhas do dia a dia a bíblia atribui tais escolhas aos homens  e não à Deus Gn 13:11; Dt 14:26; etc. O homem  a partir  de certa idade passa a ter discernimento entre o bem e o mal, e consequentemente capacidade de escolhas morais Dt 1:39; Is 7:15; Rm 9:11; Mt 7:13-14. Evidentemente por causa da natureza pecaminosa, muitas vezes o homem pratica o mal, contudo ainda sim pode fazer boas coisas Rm 2:13-16; Mt 7:11. Deus sempre chama os homens a tomar decisões quanto à vida eterna Dt 30:19-20; Mt 7:13-14; Js 24:15,22; Ap 22:17; etc., cabe simplesmente ao homem aceitar o Dom [presente] da salvação oferecido por Ele Rm 6:23; Ap 3:20; Jo 1:12; Is 55:1,6,7; Mt 11:28 etc.

Não cai nada sem o desejo de Deus?
Mt 10:29  Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? {ou asse} E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.
30  E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.

Lucas 12:6  Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus.

O termo VONTADE não tem no texto grego E POR ISSO  em versões como a Corrigida vem em itálico. Este texto fala do conhecimento de Deus

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A Teoria do universo cíclico exclui Deus?

TEORIA CÍCLICA


A teoria cíclica diz que o Universo funciona de forma cíclica, ou seja, de expansões [big bang] e de regressões [big crunch].
Esta teoria é utilizada principalemtne por ateus para dispensar Deus na criação do universo, já que neste caso o Universo seria eterno, mas cíclico.

Mas existem 3 problemas com esta teoria:
1- Recentes descobertas descartam esta teoria:

"acontece que desde 1998, sabemos que o universo permanece se expandindo sem parar, o que comprometeria a base desta teoria" (Revista superinteressante- Sapiens, julho de 2007, p. 7)

"uma força antigravidade e que ela responde pela maioria da massa-energia do universo, 74%. É muita coisa, o suficiente para anular a força de atração gravitacional entre os astros e garantir o cenário em que acreditamos [morte térmica do universo]." (Idem, p. 59)
  
“Os dados atuais indicam que o Universo contém somente 30% da matéria que seria necessária para deter a expansão” “As probabilidades que  favorecem o crescimento perpétuo ganharam mais força recentemente: observações das distantes supernovas sugerem que a expansão do Universo pode estar se acelerando e não retardando”(Scientific  American- edição especial, O passado e o presente do Cosmos, p. 75)

“Supernovas distantes são 25% mais fracas do que se havia previsto,uma indicação de que a expansão do espaço está se acelerando”(Idem, p. 28)

“Mas os indícios observacionais não apontam para a contração do universo” (Do universo ao multiverso, p. 192, editora vozes.)

“...obtidas por meio de supernovas distantes, de que a expansão do universo está se acelerando e não diminuindo sem eu ritmo como esperavam os cientistas, como está exposto no capítulo anterior.” (Idem, p. 198)


“no caso de expansão eterna, atingiremos dentro de 100 bilhões de anos a diluição total, que constituirá o nada numa temperatura de zero absoluto” (Idem, p. 145)

2-Esta teoria não explica a fonte primeira da mudança, mesmo adimitindo a eternidade da energia, o que requer uma fonte exerna ao universo. A chamada Prova pelo Movimento ou Mudança mostra que este modelo requer uma causa fora do Universo:
  •  è evidente a presença da Mudança, conforme diz a Lei de lavousier "Na Natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma". e a Primeira Lei da  Termodinâmica "Lei da Conservação da energia"
  • Toda coisa que está em movimento[mudança] é movida por outra, direta ou indiretamente (Nada passa da potência ao ato senão sob ação de uma causa que já está em ato, o que significa que nada pode ser a causa de si mesmo). Então, torna-se necessário chegar a um primeira causa, fora da série causal que não é movida [sofre ação de outra] por outra, Imutável  Ainda que se admita a eternidade da matéria ou energia, ainda assim  se exigiria um primeiro ser em Ato, Puro Ato.
  • O conceito de causalidade recíproca não explica a origem do movimento, da mudança, mas a transmissão do mesma. Portanto, mesmo um universo cíclico ainda requer uma causa primeira, que deve ser buscada fora do universo, pois tudo que muda, muda em função de outro ser que está em ato. Sendo assim o Universo cíclico requer necessariamente um ser que é Puro Ato, Imutável e portanto causa da Mutabilidade do Universo.
"Leslie afirma que 'a existência, mesmo de uma série infinita de acontecimentos passados, não poderia tornar-se auto-explicativa através de um processo em que cada acontecimento fosse explicado por outro anterior". Se há uma série de livros sobre geometria que devem seu padrão à cópia de livros anteriores, isso ainda não explica adequadamente por que o livro é do jeito que é, ou por que, afinal, existe um livro. A série inteira precisa de uma explicação. "Pensem numa máquina do tempo que viaja para o passado para que ninguém nunca precisasse projetá-la e construí-la. Sua existência forma um anel temporal auto-explicativo! Mesmo que viajar no tempo fizesse sentido, isso certamente seria um contra-senso.' " (Um ateu garante: Deus Existe. Antony Flew. Ediouro, p. 137, 2007.)
3-Esta teoria não explica a sintonia fina do Universo
  • Todo o universo apresenta ordem e propósito, é regido por leis, apresenta regularidade. Ora, toda ordem exige uma causa inteligente, que adapta os meios aos fins e os elementos ao bem do todo. Portanto a ordem do mundo é transcendente ao universo.
  •  Visto que o planejamento inclui conhecimento e sabedoria, e neste caso de todo universo, esse ser dever ser Onisciente e Todo Poderoso, pois se não fosse, não conseguiria levar o seu plano ao seu fim último. 
O Argumento Teleológico :
  • Em décadas recentes, os cientistas têm se maravilhado com a descoberta de que as condições iniciais do Big Bang foram finamente sintonizadas para a existência de vida inteligente com uma precisão e delicadeza que literalmente desafia a compreensão humana. Essa sintonia fina é de dois tipos :
  • Primeiro: Quando as leis da natureza são expressadas como equações matemáticas, você observa aparecendo nelas certas constantes, como a constante gravitacional. Essas constantes não são determinadas pelas leis da natureza, as leis da natureza são consistentes com uma ampla variedade de valores para essas constantes.
  • Segundo: Em adição a essas constantes, há certas quantidades arbitrárias colocadas como condições iniciais nas quais as leis da natureza operam. Por exemplo, a quantidade de entropia ou o balanço entre a matéria e anti-matéria no Universo.
  • Agora, todas essas constantes e quantidades caem em uma faixa extraordinariamente estreita de valores que permitem a vida. Fossem estas constantes ou quantidades alteradas em menos de um fio de cabelo, o equilíbrio seria destruído e a vida não existiria. Para termos apenas um exemplo, a força atômica fraca, se fosse alterada em apenas uma parte de dez elevado a centésima potência, não permitiria um universo permitidor de vida. Agora, existem três explicações dessa notável sintonia fina: Necessidade física, acaso ou design.
  • 1. Isso não pode ser devido a necessidade física, pois as constantes e quantidades são independentes das leis da natureza. Na verdade a teoria das cordas prediz que existem cerca de 10 elevado a quingentésima potência (10^500) diferentes universos possíveis consistentes com as leis da natureza.
  • 2. Então, poderia a sintonia fina ser devida ao acaso? Bem, o problema dessa alternativa é que as chances contra as sintonias finas terem ocorrido por acidente são tão incompreensivelmente grandes que não podem ser encaradas razoavelmente. A probabilidade de todas as constantes e quantidades caírem apenas por acaso na infinitesimal faixa permitidora de vida é absurdamente pequena. Nós sabemos agora que universos proibidores de vida são vastamente mais prováveis do que qualquer universo permitidor de vida. Então se o universo fosse o produto do acaso, as chances são esmagadoras de que fosse proibidor de vida. A fim de resgatar a alternativa do acaso, seus proponentes foram forçados a lançar mão de uma hipótese metafísica radical, a saber, que existe um número infinito de universos indetectáveis aleatoreamente ordenados compondo um tipo de agregado de mundos, ou multiverso, do qual o nosso universo é apenas uma parte. Em algum lugar no meio desse agregado infinito de mundos, universos finamente sintonizados aparecerão por simples acaso e nós acontecemos de estar em tal mundo. Bem, à parte do fato de que não existe nenhuma evidência independente de que esse agregado de mundos sequer exista, a hipótese encara uma devastante objeção. A saber, se o nosso universo é apenas um membro aleatóreo de um agregado infinito de mundos, então é esmagadoramente mais provável que deveríamos estar observando um universo muito mais diferente do que o que observamos. Roger Penrose calculou que é inconcebivelmente mais provável que nosso sistema solar deveria repentinamente se formar através de uma colisão aleatórea de partículas do que existir um universo finamente sintonizado, Penrose chama isso de uma "perfeita loteria", em comparação. Então, se nosso universo fosse só um membro aleatóreo de agregado de mundos, seria inconcebivelmente mais provável que estivéssemos observando uma região local não maior do que o nosso sistema solar. Universos observáveis como esse são simplesmente mais abundantes no agregado de mundos do que Universos finamente sintonizados como o nosso e, portanto, devem ser observados por nós. Uma vez que não temos tais observações, esse fato fortemente desconfirma a hipótese do multiverso. Infelizmente para o ateísmo, é altamente improvável que haja um agregado de mundos. (ver Multiverso em MARCADORES)
  • 3. A fina sintonia do universo é, assim, plausivelmente devida a não necessidade física nem ao acaso. Portanto, segue-se logicamente que a melhor explicação é Design. Assim, o argumento Teleológico nos dá um Designer Inteligente do Cosmos. (Willian Lane Craig apresenta o argumento Teleológico, em debate com C. Hitchens)